Nesta serie de post te convido a comentarmos juntos sobre as questões de fisioterapia: Sendo assim, vamos!
(A) L1, L2, L3, L4 e L5.
(B) L2, L3, L4, L5 e S1.
(C) L3, L4, L5, S1 e S2.
(D) L4, L5, S1, S2 e S3.
(E) L5, S1, S2, S3 e S4.
Essa é uma questão de conhecimentos específicos. Questão de anatomia. Questão nada fácil para quem não tem a anatomia deste segmento aprendida.
Não consigo imaginar uma forma de chegar a esta resposta pela dedução, talvez não exista uma. Podemos até bolar formas diferentes pra recordar a formação deste nervo, como lembrar que são basicamente 5 raízes, lombar a partir da L4 e unindo até sacro S3, então temos 5. 4 e 3 para associar e lembrar da formação do nervo ciático. Mas a melhor forma é estudar os plexos lombar e sacrococcígeo. Saber essa inervação é fundamental para se relacionar a dor relatada pelo paciente à possível disfunção. Lombalgias e lombociatalgias são muitos comuns em clínicas e ambulatórios, talvez sejam as patologias mais frequentemente atendidas na fisioterapia.
Desta forma, mãos e nervos à obra!
PLEXO LOMBAR
Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos transversos das vértebras lombares. É formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de T12, dando um ramo ao plexo sacral.
Anastomose, do grego “abertura comunicante”, é uma rede de canais que se bifurcam e recombinam em vários pontos, tais como os vasos sanguíneos ou os veios de uma folha.
L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e depois fornece três ramos que são o nervo ìlio-hipogástrico, o nervo ílio-inguinal e a raiz superior do nervo genitofemoral.
L2 se trifurca dando a raiz inferior do nervo genitofemoral, a raiz superior do nervo cutâneo lateral da coxa e a raiz superior do nervo femoral.
L3 concede a raiz inferior do nervo cutâneo lateral da coxa, a raiz média do nervo femoral e a raiz superior do nervo obturatório.
L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e em seguida se bifurca dando a raiz inferior do nervo femoral e a raiz inferior do nervo obturatório.
PLEXO SACRAL
Os ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais e coccígeos formam os plexos sacral e coccígeo. Os ramos ventrais dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve através do forames sacrais anteriores, o quinto nervo sacral penetra entre o sacro e o cóccix e os coccígeos abaixo do cóccix.
O plexo sacral é formado pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro nervos sacrais e parte do quarto, com o restante do último unindo-se ao plexo coccígeo.
O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 constituindo o tronco lombossacral. Em seguida, o tronco lombossacral se une com S1 e depois sucessivamente ao S2, S3 e S4.
Esse complexo nervoso sai da pelve atravessando o forame isquiático maior. Logo após atravessar esse forame, o plexo sacral emite seus ramos colaterais e se resolve no ramo terminal, que é o nervo isquiático.
Para os músculos da região glútea vão os nervos glúteo superior (L4, L5 e S1) e glúteo inferior (L5, S1 e S2). Um ramo sensitivo importante é o nervo cutâneo posterior da coxa, formado por S1, S2 e S3.
Para o períneo, temos o nervo pudendo formado a partir de S2, S3 e S4.
O nervo isquiático é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, pois suas fibras podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os nervos fibular comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3.
Do plexo sacral saem também os nervos para o músculo obturatório interno e músculo gêmeo superior (L5, S1 e S2); para o músculo piriforme (S1 e S2); para o músculo quadríceps da coxa e músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1); para os músculos levantador do ânus, coccígeo e esfíncter externo do ânus (S4); e o nervo esplâncnico pélvico (S2, S3 e S4).
Vejo vocês por ai! ;)